quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A perfeita


Quem és tu, silenciosa melodia
Que se faz calada ante o fragor de tantos mil?
Onde em olhos flui, o doce mel acastanhado
Num doce tom que a velha terra jamais viu.

Qual som o palpitar do coração
Pulsante, segue o vento em teus cabelos
Vibrantes, sacolejam mil guirlandas
Em afago as mãos desejam logo tê-los

Quem és tu, que hipnotizas minha mente?
E tomas p’rá si tudo que a habita
E faz-se um em meio um mar de tanta gente
Em breve tempo que antecede a frase dita

Qual rija lança, arrebatas coração
Com teu sorriso que em mente perpetua
Fazeis estada em tudo aquilo que então
Fez nada qualquer voz que não a tua.

Quem és tu, hei de entender?
Teus olhos qual tão doce mel profundo
Tão pobre, esse meu frágil compreender
Aquela a quem mais amo no mundo.

A perfeita.

2 comentários:

  1. Uma declaração de amor em forma de poema originalíssimo... O que mais dizer? Já disse tudo o que precisava ser dito nos poemas antigos.

    Mas, uma coisa que fez diferença nesse, é que não ficou nem um pouco obtuso. Ponto positivo. O ponto negativo é que teve uma proposta muito restrita, talvez pouco estimulante... Exceto para ALGUÉM, né? kkkkkkk' bem, não vou considerar essa crítica, visto que esse poema foi feito para ALGUÉM, né?

    Enfim, mais uma obra prima do mestre da poesia! Gostaríamos de ver mais. Quem sabe se você estipulasse um dia da semana para postar sempre? Seria legal.

    Do seu futuro pai adotivo, Takeshi Ruukasu Altmicks

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  2. Muito bom Maru *-*

    Todos nós um dia teremos a nossa perfeita :3

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