quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A perfeita


Quem és tu, silenciosa melodia
Que se faz calada ante o fragor de tantos mil?
Onde em olhos flui, o doce mel acastanhado
Num doce tom que a velha terra jamais viu.

Qual som o palpitar do coração
Pulsante, segue o vento em teus cabelos
Vibrantes, sacolejam mil guirlandas
Em afago as mãos desejam logo tê-los

Quem és tu, que hipnotizas minha mente?
E tomas p’rá si tudo que a habita
E faz-se um em meio um mar de tanta gente
Em breve tempo que antecede a frase dita

Qual rija lança, arrebatas coração
Com teu sorriso que em mente perpetua
Fazeis estada em tudo aquilo que então
Fez nada qualquer voz que não a tua.

Quem és tu, hei de entender?
Teus olhos qual tão doce mel profundo
Tão pobre, esse meu frágil compreender
Aquela a quem mais amo no mundo.

A perfeita.