Quem és tu, silenciosa melodia
Que se faz calada ante o fragor de tantos mil?
Onde em olhos flui, o
doce mel acastanhado
Num doce tom que a velha terra jamais viu.
Qual som o palpitar do coração
Pulsante, segue o vento em teus cabelos
Vibrantes, sacolejam mil guirlandas
Em afago as mãos desejam logo tê-los
Quem és tu, que hipnotizas minha mente?
E tomas p’rá si tudo que a habita
E faz-se um em meio um mar de tanta gente
Em breve tempo que antecede a frase dita
Qual rija lança, arrebatas coração
Com teu sorriso que em mente
perpetua
Fazeis estada em tudo aquilo que
então
Fez nada qualquer voz que não a tua.
Quem és tu, hei de entender?
Teus olhos qual tão doce mel profundo
Tão pobre, esse meu frágil compreender
Aquela a quem mais amo no mundo.
A perfeita.